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quarta-feira, julho 05, 2006

O Regresso do Marinheiro

Ali, o sol brilhava mais do que diamantes, o céu era mais azul do que o mar, o clima era ameno mas mesmo assim já dava para sentir o calor do Verão que chegaria dentro de algumas semanas.
A palmeira junto à casa velha era suficientemente grande para fazer sombra no lugar onde eles estavam. Deitados. Abraçados. A saborear a vida que Deus lhes tinha oferecido. Era como uma dádiva para ela poder descansar finalmente sobre os braços dele, após tantos meses de ausência na marinha.
Quantas vezes tinha ela chorado a sua ausência, contudo tendo-o sempre vivo na sua mente e no seu coração? E às vezes que as suas irmãs lhe haviam dito «Esquece-o! Não vale a pena!», contrariando os seus instintos e pressentimentos.
Porém, o pesadelo acabara. Ele estava ali e ela nada tinha a temer.
Horas passavam e o silêncio que permanecia ali era genuíno. Nem mais de mil palavras conseguiriam descrever a saudade de um amor que partira por longos meses, com apenas a memória dos bons (e maus) momentos passados entre os dois.
8 da noite. Já o sol se punha para lá da colina e o céu há muito que ganhara um tom alaranjado, a casa velha parecia agora pintada de cor-de-pêssego. Era uma paisagem magnífica.
Foi então que ele, pela primeira vez falou:
- Aceitas casar comigo?
Não bastou mais para o seu coração sorrir, rir, gargalhar contente. Uma explosão de felicidade como nunca havia sentido na vida. Ele, o seu homem, a tinha pedido em casamento. Subitamente um sentimento de protecção e vida nasceu dentro dela! Esperança, alegria, prazer eterno como cura para o veneno que há muito fluía no seu sangue - a ausência do seu homem marinheiro.
- Aceito. - Disse. A voz suave da mulher, agora aliviada, soou como o sino de uma igreja. Não disse nada que pudesse tornar o marinheiro mais feliz.
O silêncio renasceu. Para ele era regresso a casa, para junto das pessoas que amava, para junto da mulher, para junto da sua pátria, para junto da família. Para ele era um regresso ao seu verdadeiro eu. Para ela era o regresso do homem que amava, o seu alívio, a sua salvação. Para a gente da aldeia era apenas o regresso do marinheiro.

Escrito por: Ms_Breaggats

7 Comentários:

Em quinta-feira, julho 06, 2006 1:39:00 da tarde, Anonymous Anónimo disse que...

ta original o texto...mas agora continua a historia :P e dps de casarem se..? ele volta para a marinha ou dedica o resto da sua vida junto da sua amada? :) va..força nisso ;P

 
Em quinta-feira, julho 06, 2006 1:58:00 da tarde, Anonymous Anónimo disse que...

ta mtop fixe sim...mas konkordo kom o tiago falta akabar...dps kuando tiveres mais ideias pa akabar eu venho aki deixar outro koment ;) bjx ffx!

 
Em quinta-feira, julho 06, 2006 7:30:00 da tarde, Anonymous Anónimo disse que...

lol.. ta fixe o "fragmento de romançe" mas agora podias continuar nos proximos posts (cmo eles dizem).. va.. bjx fxfx..
fika bem
**

 
Em sexta-feira, julho 07, 2006 10:47:00 da tarde, Anonymous Anónimo disse que...

ohhhh ta mt fixe.. e pena e n tar completo.quando tiveres tempo... (...i paciencia)ja sabes...:p [olha esqueci-m de dizer isto no testi.. obrigado por tudo!]
tens mt jeito! beijaonb lol fica bem

 
Em domingo, outubro 15, 2006 7:06:00 da tarde, Anonymous Anónimo disse que...

gostei bastante, sim senhora bruços, tens jeitinho pra coisa! continua a contar-me a vida do Louis e da Christine pq eu amei

 
Em domingo, outubro 15, 2006 7:08:00 da tarde, Blogger sara perrault disse que...

Podes entao começar por adicionar o blog aos favoritos! =P

 
Em domingo, novembro 05, 2006 11:41:00 da manhã, Blogger Ana Oliveira disse que...

Tá mt lindo o texto!

 

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